Em jogo de três pênaltis, Náutico é derrotado por 2×1 para Guarani

Foto: Anderson Stevens/FolhaPE

O Náutico é o time mais previsível da Série B 2017. Quase todos os jogos seguem o mesmo cenário: começam com a esperança de uma reação e terminam com a decepção de mais um resultado negativo. A ordem dos adversários não altera o produto final. No Brinco de Ouro, o Timbu foi derrotado por 2×1 pelo Guarani, chegando ao 10º confronto sem vitória – já são oito derrotas. O roteiro frustrante que coloca os pernambucanos cada vez mais próximos do rebaixamento à Série C ganha capítulos ainda mais amargos com o passar das rodadas. Com metade do primeiro turno disputado, o Alvirrubro definha no abismo da tabela, tornando a esperança de uma recuperação um desejo utópico.

Com a pior defesa do campeonato, o Náutico veio com novidades no setor. O técnico Beto Campos promoveu a estreia do zagueiro Breno Calixto, colocando-o ao lado de Aislan e Feliphe Gabriel na zaga. O Timbu era um mero espectador no começo da partida. O Guarani não fazia uma pressão incessante, mas não foi preciso muito para abrir o placar. Jobson, outro estreante do dia, derrubou Lenon na área. Pênalti que Fumagalli cobrou no meio do gol para colocar o time de Campinas na liderança momentânea da Série B. Detalhe: minutos depois do lance, Beto Campos sacou o autor da penalidade e colocou Iago.

Aos 27, o Náutico respondeu na mesma moeda. Auremir subiu com Gilmar na área e derrubou o atacante. Penalidade que Giovanni cobrou para reacender o ânimo dos alvirrubros. O alívio dos visitantes, todavia, durou até os 39 minutos. Sueliton tentou salvar um gol e colocou o braço na bola dentro da área, recebendo o cartão vermelho. Pela terceira vez na partida, o árbitro apontou para a marca da cal. Fumagalli, mais uma vez, bateu firme para vencer o goleiro Tiago Cardoso.

Com um a menos e atrás do placar, o Náutico voltou com receio de se lançar à frente e dar mais espaço aos contra-ataques. O Guarani, mesmo com a vantagem, convivia com a impaciência da torcida por conta do excesso de chances perdidas. As principais jogadas do alviverde eram pela direita, com Lennon, aproveitando a fraca marcação de Feliphe Gabriel. A bola parada era a única arma dos pernambucanos para conseguir um milagre em Campinas. Breno, por duas vezes, quase marcou para o time de Rosa e Silva. Um trunfo que o time perdeu logo após a saída de Giovanni, homem das faltas e escanteios, para a entrada de Gerônimo.

Se o Náutico já não ameaçava o Bugre com 11 em campo, com 10 o time virou uma presa ainda mais fácil. Sem forçar para reagir, o Timbu abusou dos chutões e da ligação direta. O desespero, como de costume, não trouxe resultado. Sem perspectiva de evolução, o time permanece sem sentir o gosto da vitória na Segundona. São oito derrotas e dois empates, com apenas dois pontos em 30 disputados. Se tem algo que não muda nesta Série B é a posição do Timbu na tabela de classificação.

Fonte: FolhaPE

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