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Em 2023 os casos e surtos de escarlatina vem aumentando e ganhando atenção de pais e mães de todo o país, os municípios não são obrigados a repassar os dados de diagnósticos positivos, por não ser uma doença de notificação compulsória, o que dificulta o levantamento e dados de um ano para o outro.
Apesar do ministério da saúde não possuir dados de número de vítimas da doença, os pediatras vêm observando o aumento de pacientes chegando em seus consultórios com casos dos mais vaiáveis níveis. A escarlatina é uma doença infectocontagiosa que tem como sintomas: Febre alta; Dor de garganta com pus; Vermelhidão nas dobras do joelho e cotovelo; Erupção de pequenas bolinhas vermelhas ásperas pelo corpo (que podem coçar ou arder) no tronco, rosto, pescoço, braços e pernas, normalmente poupando as palmas das mãos e as plantas dos pés.
Podendo ser confirmada por meio de testes com o swab na garganta, a doença é mais comum em crianças com idade escolar, acima dos 6 anos, sendo difícil de acometer crianças menores de 2 anos por suas amígdalas serem pouco desenvolvidas e carregarem a proteção passada pelos anticorpos da amamentação, os adultos ainda correm risco de se tornarem vítimas da doença, mas com o tempo o corpo adquire a imunidade contra a bactéria da escarlatina.
Em 2023 a capital que mais teve casos da doença foi Belo Horizonte registrando 872 atendimentos pelo SUS até o dia 16 de novembro, um aumento de 168% em comparação com 2022 que teve apenas 325 atendimentos no ano. A Transmissão da escarlatina é feita por meio do contato direto com a saliva ou a secreção nasal de pessoas doentes ou aquelas que têm a bactéria, mas não apresentam sintomas.
