Nos pênaltis, Petrolina elimina Santa Cruz e avança para as semifinais do Pernambucano

Petrolina está na semifinal do Pernambucano – Foto: George Lopes/Ascom Petrolina

O risco de ficar sem calendário nacional em 2024 ganhou mais um capítulo para o Santa Cruz. Depois de não conseguir vaga direta na Série D do ano que vem, dependendo de um acesso dele ou do Retrô à Série C para não ficar sem divisão, o Tricolor agora teve outra frustração: não participará mais da edição que vem da Copa do Brasil. Isso porque o clube foi eliminado para o Petrolina, nesta terça (4), no Paulo Coelho, nas quartas de final do Campeonato Pernambucano. Após empate em 1×1 no tempo normal, a Cobra Coral perdeu por 5×4 nas penalidades. Melhor para a Fera Sertaneja, que já assegurou sua melhor campanha na história do Estadual e agora pega o Sport, sexta (7), na Ilha do Retiro. Informações FolhaPE.

Emerson Galego e Pipico tinham sobre si uma luz diferente, só menos intensa do que a solar que batia no gramado do Paulo Coelho. A impressão é de que todos os olhares dos demais 20 jogadores em campo, divididos entre Petrolina e Santa Cruz, buscavam os atacantes de cada lado.

O atleta do time sertanejo teve boa chance em finalização defendida por Michael. Já o camisa 9 coral se armou para uma cabeçada, mas não resvalou como queria na bola, que ainda tocou no defensor e foi parar no travessão.

Estreia do VAR

Ausente na primeira fase, o recurso do árbitro de vídeo estreou nas quartas de final do Pernambucano. Dois lances foram para revisão do árbitro Gilberto Castro Júnior: uma cotovelada de Denner em disputa de bola com Dayvid e uma discussão entre Chiquinho e Lucas Silva, em que o meia fez menção de dar uma cabeçada no companheiro do próprio time. Contra os sertanejos, cartão vermelho. No lado coral, apenas amarelo.

Com uma equipe em desvantagem numérica, era natural a postura de ao menos segurar o resultado até o intervalo para se reorganizar. Talvez fosse o pensamento do Petrolina, mas quando os primeiros 45 minutos se encerraram, a sensação era maior do que o alívio de não ter tomado o gol. Era de felicidade por ter feito um. Aos 44, Acauã tentou cruzar, mas a bola fez efeito, encobriu Michael e morreu no fundo das redes.

O Santa Cruz ter mais posse de bola e criar mais oportunidades eram consequências esperadas da circunstância da partida. A questão era saber se isso seria acompanhado de qualidade. A julgar pelo o que foi visto na primeira metade da etapa final, a resposta era não. Mas aos 32, tudo mudou. Anderson Paulista, que tinha acabado de entrar, soltou a bomba, acertando o ângulo para empatar o confronto.

Antes do 1×1 ser oficializado no tempo normal, Santa e Petrolina tiveram grandes chances. Gabriel, na pequena área, mandou por cima. Igor Santos e Marquinhos também podiam ser os heróis, mas Michael fez duas grandes defesas.

Nas penalidades, as primeiras cinco cobranças ficaram no 4×4, com apenas Italo Melo (trave) e Igor Tavares (fora) perdendo para Santa e Petrolina, respectivamente. Nas alternadas, Ariel e Lucas Silva pararam em Alan. Marquinhos, da Fera, carimbou o poste, mas Raykar fuzilou as redes para decretar a festa dos mandantes.

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