O Náutico fechou sua participação no primeiro turno da Série B do Campeonato Brasileiro 2020 na zona de rebaixamento. O time é o 17° colocado, com 19 pontos, um a menos que o Cruzeiro, em 16º e o primeiro fora do grupo que corre risco de disputar a Série C no ano que vem. O Timbu, vale lembrar, tem um jogo a menos nesta fase inicial do certame. O confronto perante o Sampaio Corrêa será realizado no dia 17 de novembro, no Castelão, válido ainda pela 11ª rodada. A missão de conseguir o acesso à Série A está ainda mais distante. Principalmente se for levado em questão o histórico da Segundona. Nunca um clube que encerrou um turno no Z4 conseguiu completar o torneio no G4.
Analisando as edições da Série B a partir de 2006, quando foi adotado o modelo de pontos corridos, a maior reviravolta de um turno para outro aconteceu em 2016, com o Avaí. Os catarinenses, porém, estavam na 15ª posição, duas acima da zona, com 23 pontos. O Leão tinha aproveitamento de 40,4%, com seis vitórias, cinco empates e oito derrotas.
No segundo turno, o Avaí iniciou sua reação. Nos 19 jogos seguintes, o clube somou mais 43 pontos dos 57 que estavam em disputa. Terminou o campeonato na vice-liderança, com 66 pontos – aproveitamento de 57,9%. No returno, foram 13 vitórias, quatro empates e duas derrotas. O time chegou a ficar nove jogos invicto, com uma sequência de seis triunfos consecutivos.
O Avaí, inclusive, é o próximo adversário do Náutico na Série B. O jogo será na sexta, nos Aflitos. Por falar na casa alvirrubra, uma evolução no campeonato passa justamente em uma melhora urgente no desempenho como mandante. O Timbu não vence em seus domínios há quatro partidas. No geral, tem apenas duas vitórias jogando no estádio pela Série B 2020. Bem diferente de anos anteriores, quando o Eládio de Barros Carvalho era a principal arma dos pernambucanos. Em 2011, no último acesso à elite nacional, o clube ficou invicto jogando em seu reduto.
De acordo com o site “Chance de Gol”, o Náutico tem 53,2% de probabilidade de cair de divisão e 0,01% de acesso.
Informações do Portal FolhaPE
