Neste domingo (23) faz um ano da maior rebelião na Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, Agreste de Pernambuco. A tragédia deixou seis detentos mortos, sendo quatro com cabeças decepadas, e 21 feridos.
De acordo com reportagem do Jornal Vanguarda, dos três pavilhões que foram totalmente destruídos, dois já foram reconstruídos e outro deve ter as obras iniciadas nos próximos dias. Hoje, ainda existem marcas, principalmente nos familiares das vítimas, mas o foco é fazer um futuro diferente para todos, especialmente para os reeducandos.
A atual diretoria priorizou o diálogo e a ocupação dos detentos com trabalho, educação e qualificação profissional, além de mudanças significativas na estrutura da penitenciária.
Atualmente, a Penitenciária possui uma média de 1.240 detentos, quando teria condições de abrigar cerca de 500. Agora, todo pavilhão tem sua área de sol e isso evita que rivais se encontrem ou possam causar algum tipo de tumulto ou violência, como na última rebelião. Outro ponto importante foi à construção de camas verticais triplas, o que eliminou madeiras.