Náutico joga mal, perde para o River-PI e mantém tabu histórico diante dos piauienses

Foto: Gabriel França/CNC

Jogar nos Aflitos, pela Copa do Nordeste, só tem dado dor de cabeça aos alvirrubros. Pela terceira vez, o time saiu da própria casa vendo o adversário comemorar. Depois de derrota para o Botafogo-PB e empate com o Ceará, o novo tropeço foi perante o River-PI, nesta terça (5), pela quinta rodada da competição. O resultado de 1×0 para os visitantes, com gritos de “time sem vergonha” da torcida, manteve o Timbu em quarto, com cinco pontos, mas com chances de deixar o G4 do Grupo B no decorrer da conclusão da rodada, além de manter a escrita de nunca ter ganho dos piauienses na história.

O Náutico volta a campo no domingo (10), contra o Retrô, nos Aflitos, para o jogo de ida da semifinal do Campeonato Pernambucano. Pelo Nordestão, o Timbu só joga no dia 20 de março, contra o Sport, na Arena de Pernambuco.

Surpresa

Prata da casa que mais tem se destacado no Náutico no início da temporada, o atacante Thalissinho foi a surpresa da noite, começando entre os titulares, na vaga de Evandro. A outra mudança, essa já prevista, foi na zaga, com Guilherme Matos no lugar de Joecio, vetado por conta de lesão na coxa esquerda.

O “caldeirão” dos Aflitos não ferveu no primeiro tempo. Em jogo morno, o Náutico, mesmo tendo mais posse de bola, pecou na efetividade. A defesa do River até se “esforçou” para ajudar o Timbu, batendo cabeça em alguns lances na área, mas nem com esses vacilos os mandantes conseguiram aproveitar.

Por duas vezes, Vagner quase complicou a vida do Náutico. Na primeira, ele saiu da meta e travou a bola com Crislan. Depois, fora da área novamente, o goleiro foi cabecear e acabou entregando nos pés de Ronald, que tentou o chute por cobertura e errou o alvo. A resposta alvirrubra foi com Patrick Allan, que recebeu pelo meio, mas mandou por cima do gol.

O River equilibrou o jogo e passou a pressionar o Náutico na reta final do primeiro tempo. Aos 41. após cobrança de falta, Felipe Pará apareceu sozinho na área e cabeceou no canto para a ótima defesa de Vagner. Lance de maior perigo em um pouco mais de 45 minutos de uma partida fraca.

Voltando de lesão, Ray Vanegas entrou no início do segundo tempo e, no primeiro lance, saiu na cara do gol. O problema é que o colombiano bateu em cima de Joanderson, desperdiçando uma chance incrível para o Náutico.

Penalidade

Aos 23, Lorran segurou o atacante do River na área. O árbitro assinalou penalidade e, na cobrança, Felipe Pará bateu forte, deslocando Vagner, para abrir o placar nos Aflitos.

A paciência da torcida com o time foi diminuindo a cada erro. Sem criatividade, o Náutico era lento na transição e não tinha sucesso nas jogadas individuais, tampouco nos cruzamentos. Vanegas, em cobrança de falta, foi quem levou mais perigo, parando na ótima defesa de Joanderson.
Com uma atuação fraca, o Timbu manteve a escrita de nunca ter ganho do River na história e se complicou ainda mais na luta para avançar ao mata-mata do Nordestão.

Informações FolhaPE

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