Foto: IStock
Um agricultor de Tocantis, resolveu após anos ouvindo histórias sobre a corrida do ouro no Tocantins, comprar um detector de metais usado. Valdomiro Costa juntou dinheiro para comprar o detector de metais na intenção de encontrar ouro enterrado, logo no primeiro dia usando o detector perto de casa ele já encontrou um objeto enterrado.
Ao escutar a maquinar apitar o agricultor encontrou um porte de barro, que armazenava mais de 200 moedas antigas, Valdomiro ao ver o que se tratava imaginou que sua descoberta não valia de nada, mas seu filho Raelson Costa o impediu de jogar as moedas fora, e foi atras da ajuda de sua professora de história para juntos descobrirem do que se tratava aquelas moedas antigas.
Após pesquisas, Raelson e a professora Janilde Cursino, descobriram que as moedas antigas na verdade de um tesouro histórico, sendo 206 moedas de bronze, datadas por volta do período de 1816 e entre elas a moeda de 960 réis, uma moeda de prata, conhecida como ‘patacão’.
Por falta de registros históricos da época em que Tocantins era uma vila em um garimpo, fundada na metade do século XVIII, ainda não é possível saber quem enterrou esse dinheiro ou quando. Enquanto o agricultor Valdomiro esclarece o que pode ser feito com essa descoberta, as moedas ficarão em segurança em um cofre de um banco de outra cidade e uma equipe do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan) irá avaliar a região onde as moedas estavam enterradas para descobrir se de fato se trata de um material arqueológico histórico, se for descoberto que se trata de algo arqueológico histórico, o local pode ser cadastrado como sítio arqueológico.
Segundo a superintendente do Iphan Cejane Leal Muniz, todo material, quando caracterizado como material arqueológico, seja histórico ou pré-histórico, passa a ser um bem da União, conforme a Lei Federal de 1924 a 1961, que fala sobre a proteção dos sítios arqueológicos então as moedas podem se tornar um bem da União, não podendo ser comercializadas antes disso.
