Erupção vulcânica: Islândia evacua cidade após registrar mais de mil tremores de terra

Foto: Reuters

Nesse sábado, o Gabinete Meteorológico da Islândia informou de um risco considerável de erupções vulcânicas na península de Reykjanes, com isso, mais de 3 mil moradores de Grindavik, cidade localizada no sudoeste da Islândia, tiveram que deixar as suas casas. A decisão veio de autoridades islandesas após uma série de terremotos e evidências de magma se espalhando no subsolo.

Por conta do tamanho da intrusão subterrânea de magma e da velocidade com que se move, a probabilidade de erupção aumentou significativamente, de acordo com Thorvaldur Thordarson, professor de vulcanologia da Universidade da Islândia  

Em 25 de outubro os terremotos tiveram início, porém, por seu aumento de frequência e intensidade nos últimos dias, uma das principais atrações turísticas do país, o SPA Geotérmico Lagoa Azul, teve que encerrar seus serviços. Entre quarta-feira (8) e quinta-feira (9), foram registrados cerca de 1.400 tremores de terra. O mais forte deles foi de magnitude 4,8.

Apesar de já ter passado por outras situações de erupção, o atual surto na região de Reykjanes surto representa um risco imediato para a cidade, por ser um ponto quente vulcânico e sísmico, em março de 2021 fontes de lava surgiram de uma fissura no solo medindo entre 500 e 750 metros de comprimento no sistema vulcânico Fagradalsfjall da região, mantendo o fenômeno durante seis meses.

Em agosto de 2022, ocorreu uma erupção de três semanas na mesma área, seguida por outra em julho deste ano. O sistema Fagradalsfjall, que tem cerca de 6 km de largura e 19 km de comprimento, permaneceu inativo durante mais de 6.000 anos antes das recentes erupções.

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