Foto: GUGA MATOS/JC IMAGEM
Nesta quinta-feira (27), será realizada uma nova tentativa de negociação com a categoria dos metroviários e rodoviários. A greve iniciada nessa terça-feira (25), chega ao seu segundo dia de paralisação das frotas na região metropolitana do recife. Em nota já divulgada algumas das reivindicações incluem o reajuste do piso salarial e a garantia da estabilidade dos empregos caso haja privatização do metrô. Todas as exigências estão previstas no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2023/2025.
Em última assembleia realizada entre rodoviários e empresários foram oferecidas propostas pela URBANA-PE de 3% de reajuste salarial, ticket de 370 e gratificação pela dupla função no valor de R$ 150. Mas os rodoviários não acataram e fizeram uma contraproposta de 5% de reajuste, ticket de 500 e elevar para 200 a gratificação, mas os empresários não aceitaram e a greve segue mantida.
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-6) nessa quarta-feira (26), após análise da liminar feita pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (URBANA-PE), solicitou o retorno de 60% da frota em horários de pico e 40% nos demais horários, com multa diária prevista em 30 mil, em caso de descumprimento. Mas a frota só funcionou com 52% dos transportes na rua.
O presidente do Sindmetro-PE, Aldo Lima, em entrevista relatou que a responsabilidade de garantir se a frota de ônibus circulará é das empresas, e que o sindicato recomenda que a categoria fique em casa. Ao todo cerca de 2 milhões de passageiros enfrentam transtornos para se locomover devido a baixa circulação dos transportes públicos.
