Caso Marielle: ex-bombeiro é preso em operação que investiga a morte da vereadora

Na manhã desta segunda-feira (24), o Ministério Público do Rio de Janeiro e a Polícia Federal, deflagaram a Operação Élpis e prenderam o ex-bombeiro, Maxwell Simões Corrêa, conhecido por Suel, suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista, Anderson Gomes. Maxwell teria sido condenado em 2021, por atrapalhar as investigações sobre o crime.

O delegado da Polícia Federal, Guilherme Catramby, revelou durante a coletiva de imprensa que o ex-bombeiro seguia Marielle desde março de 2017. De acordo com as investigações, Suel teria participado antes, durante e depois do crime: além do monitoramento e suporte logístico, ele também destruiu umas das provas, o carro usado na noite do assassinato, 13 de março de 2018.

Foto: Mídia Ninja

Em delação premiada, Élcio Queiroz confessou que estava dirigindo o carro usado no ataque e confirmou que os disparos foram feitos por Ronnie Lessa, ex-policial federal.

Entre as informações reveladas, o delator conta que já teria ocorrido uma tentativa frustrada de matar Marielle. Meses antes, enquanto conversavam, Ronnie havia falado que estava monitorando uma mulher e no momento em que iria executar os disparos, o carro do ex-bombeiro apresentou problemas. O ex-policial ainda comentava com Élcio que havia sentido uma espécie de arrependimento na hora, por parte de Maxwell, e na próxima oportunidade chamaria outra pessoa.

Marielle Franco e Anderson Gomes foram assassinados no bairro do Estácio, Rio de Janeiro. O carro foi atingido por 13 disparos. A vereadora teria sido seguida após participar de uma roda de conversa na Casa das Pretas e estava acompanhada do motorista e da assessora, Fernanda Chaves, única sobrevivente. Após 5 anos, ainda não se sabe quem é o mandante do crime.    

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