Acusado de matar a jovem de Caruaru em João Pessoa é condenado 21 anos de prisão

Foto: Reprodução/vídeo

Terminou no final da noite desta quinta-feira (25), em João Pessoa, na Paraíba, o julgamento de Jonathan Henrique, acusado de matar Patrícia Roberta, de Caruaru, e ocultar seu cadáver. Ele foi condenado em júri popular a 21 anos e dois meses de prisão pelo crime.

O julgamento aconteceu no plenário do 2º Tribunal do Júri da Capital. Jonathan confessou a morte e ocultação de cadáver da vítima.

Seis testemunhas foram ouvidas na audiência, todas de acusação. Na sequência foi a vez do acusado depor, porém, a defesa dele pediu direito parcial ao silêncio. Sendo assim, ele respondeu apenas perguntas da própria defesa.

A sentença foi lida no final da noite, após mais de 14 horas de julgamento. Jonathan vai responder a 20 anos de prisão pelo homicídio triplamente qualificado de Patrícia Roberta, e mais um ano e dois meses pela ocultação de cadáver.

Veja vídeo

O caso

No dia 27 de abril de 2021, o corpo de Patrícia Roberta, de 22 anos, foi encontrado com os pés amarrados e envolto em um saco, em uma região de mata, no bairro do Novo Geisel, em João Pessoa. De acordo com o laudo da causa da morte, a vítima foi morta por asfixia ou por esganadura.

Patrícia Roberta, natural de Caruaru, Agreste de Pernambuco, havia viajado a João Pessoa para visitar o amigo Jonathan Henrique, chegando na cidade em 23 de abril. O acusado combinou de buscar a vítima, mas acabou não indo e disponibilizou um carro por aplicativo para levá-la até sua casa.

No sábado, 24 de abril de 2021, Jonathan deixou Patrícia trancada em seu apartamento, dizendo que precisava resolver uma “situação”. Conversando com a mãe por chamada de vídeo, Patrícia disse que estava triste porque tinham combinado de passear.

Ainda de acordo com a troca de mensagens com a mãe, Patrícia relata que Jonathan só chegou no domingo, dia 25, e avisou que ambos voltariam juntos para Caruaru. Depois disso, Vera Lúcia, mãe de Patrícia, não conseguiu mais falar com a filha.

Já na segunda-feira, 26 de abril, a família veio para João Pessoa e registraram o desaparecimento da jovem. As polícias Civil e Militar iniciaram as buscas pela vítima.

Os policiais foram até Gramame, onde Jonathan morava. Na madrugada de terça-feira (27), uma testemunha relatou que viu o acusado sair com o que depois seria o corpo de Patrícia enrolado em um tapete. Com isso, a polícia iniciou as buscas pelo acusado e pelo possível corpo de Patrícia.

No dia seguinte, o corpo da jovem foi encontrado em uma região de mata, no bairro do Novo Geisel, perto de onde Jonathan morava. Jonathan foi preso na casa de um amigo, no bairro de Mangabeira II, onde também foi encontrada a moto que teria sido usada para transportar o corpo da jovem até o local onde foi encontrado.

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