Com gol no fim, Náutico é eliminado pelo Cruzeiro na Copa do Brasil

Paul Villero, atacante do Náutico – Foto FC

Parecia questão de tempo. Mas enquanto o tempo ia passando mais e mais, a esperança ia crescendo, ainda que tímida. No fim, porém, não teve reviravoltas. Foi realmente uma questão de aguardar o desfecho que se desenhava desde o início. Informação FolhaPE.

Até os 44 da segunda etapa, o Náutico estava levando o jogo contra o Cruzeiro para as penalidades. Até que os mineiros marcaram e decretaram o triunfo por 2×0, no Independência, nesta terça (25), suficiente para eliminar o Timbu e avançar para as oitavas de final da Copa do Brasil. Os visitantes ainda saíram na bronca com um pênalti não marcado pela arbitragem. 

O Cruzeiro ter o domínio nos minutos iniciais já era esperado. O que todos no Independência aguardavam era saber o comportamento do Náutico para segurar a pressão e, consequentemente, sair ao ataque. Nos primeiros minutos, o Timbu tentou ligações diretas. Não funcionou. Quando fez um jogo mais curto, criou uma ótima oportunidade. Victor Ferraz cruzou para Kayon, que, sozinho, acertou a bola de ombro e mandou por cima.

Pior do que se atrapalhar para cabecear é ter uma bola limpa, de frente ao goleiro, e desperdiçar. Foi assim quando Gilberto apareceu diante de Vagner, mas teve o chute defendido pelo camisa 1.

Vital era a peça que mais dava trabalho aos alvirrubros. Pela esquerda, deu grande lançamento para Nikão, que se complicou e não finalizou. No lado do Náutico, Jael saiu machucado para a entrada de Júlio. 

Antes do intervalo, o Cruzeiro perdeu dois gols inacreditáveis. O primeiro, porém, vale citar também teve os méritos de Vagner em mais uma intervenção espetacular. Agora, com uma mão apenas, em chute forte de Gilberto. Nos acréscimos, Bruno Rodrigues recebeu na área, limpou os zagueiros, mas a finalização passou rente à trave.

Mais 45 minutos e acréscimos restavam ao Náutico para segurar o empate e avançar. Mas antes mesmo dos 10, o Timbu foi vazado. Com uma troca de passes na área, a bola chegou até William, que só teve o trabalho de escorar para as redes.

Vital, de fora da área, chegou perto do segundo gol. Gilberto, de cabeça, muito perto. Machado, após rebote na área, tinha a meta sem goleiro, mas Denilson salvou os alvirrubros.

Em dois minutos, o Náutico criou duas chances claras para empatar. Primeiro, em cabeçada de Denilson para fora. Depois, com Villero, livre na cara do gol, mas em dia ruim que culminou em uma finalização fraca. No rebote, Gabriel Santiago praticamente recuou para Rafael.

O Náutico teve inúmeros contra-ataques. Assim como o Cruzeiro. Era um festival de lances perdidos em ambos os lados. Aos 44, a bola balançou as redes mais uma vez. William cruzou e Richard, de cabeça, marcou o gol da classificação mineira na Copa do Brasil.

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