Após sofrer com os anos de enfrentamento da pandemia e cortes de gastos para cultura, Curta-metragem, produto do cinema brasileiro irá concorrer ao prêmio de maior prestígio do Festival de Berlim e um dos mais importantes prêmios de cinema do mundo, juntamente com outros 19 curta-metragens de 12 países diferentes.
Resultado da direção de Emanuel Lavor e Rafaela Camelo, o curta-metragem brasiliense “As Miçangas” traz uma reflexão de diferentes visões do tema Aborto. “A intenção não é só falar sobre como o aborto é comum e cotidiano a muitas mulheres, mas também refletir sobre culpa e fraternidade”, explicam os diretores.
De acordo com a diretora de fotografia do curta-metragem, Joanna Ramos, a porcentagem de mulheres nas áreas técnicas de câmera ainda é muito pequena no mundo do cinema, porém, com a ideia de ampliar a participação de mulheres nas áreas técnicas e criativas dentro do cinema, “As Miçangas” conta com uma equipe de câmera majoritariamente feminina.
“As Miçangas” concorre ao Urso de Ouro na 73ª edição do Berlinale, Festival de Berlim que ocorre em fevereiro.
Foto: Joanna Ramos
