Início do ano letivo, Carnaval e aumento dos casos de Covid preocupam futuro Governo de Pernambuco

Secretário da Casa Civil, José Neto, e a vice-governadora eleita, Priscila Krause, na primeira reunião das equipes de transição – Foto: Arthur Souza/Folha de Pernambuco

Três ações que devem ter continuidade logo no início do próximo ano preocupam a equipe de transição do futuro Governo de Pernambuco, que será comandado pela governadora eleita, Raquel Lyra (PSDB): as estruturas montadas para o ano letivo, para o Carnaval, que em 2023 será no mês de fevereiro, e para enfrentar o aumento do número de casos de covid-19, que já se constata nas últimas semanas. Informações FolhaPE.

Na tarde da quinta-feira (17), durante a primeira reunião dos grupos de transição,  a vice-governadora eleita, Priscila Krause (Cidadania) cobrou informações a representantes do governo Paulo Câmara (PSB),  O encontro aconteceu no escritório de transição, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife.

“Nós queremos saber sobre o suporte que o Estado dá aos municípios para o Carnaval, vamos ter um foco específico para a operação de início das aulas e queremos entender como o Governo está se organizando para este momento, quando a gente tem um aumento do número de casos de covid  e qual o planejamento para a sequência”, colocou a coordenadora da transição, ressaltando a importância dos temas.

Na última semana, o Estado registrou 32 casos de síndrome respiratória aguda grave (srag) confirmados para covid-19, 15 a mais que na semana anterior. Entre os casos leves, foram 3.207 registros contra 734 no período anterior.

“Estamos tratando disso, e, sobretudo, combinando procedimentos. Priscila Krause pontuou que a cobrança é para que o atual governo aprofunde os dados. “A intenção é adiantar (o que será necessário) antes de formalizarmos o pedido”.

Segundo a coordenadora de transição do futuro governo, a orientação de Raquel Lyra é agilizar o processo. “Pedimos para que as informações sejam logo enviadas à medida que ficarem prontas”, disse, relatando que o secretário da Fazenda, Décio Padilha, traçou um quadro do que existe hoje no Estado. “Agora, vamos fazer um calendário temático para coletar informações mais aprofundadas por secretarias e áreas prioritárias, como Fazenda, Saúde, Administração, Segurança e Educação, em princípio”, detalhou Priscila Krause. Ela ressaltou que a preocupação é geral.

“Vai do ponto de vista da saúde financeira do Estado ao que tem programado para frente. A gente necessita de um diagnóstico mais preciso para planejar bem os primeiros meses de governo”, explicou Priscila Krause.

Representando o governo eleito, estiverem naa reunião: Túlio Vilaça, Carolina Cabral, Fernando de Holanda, Manoel Medeiros Neto, Ana Maraiza de Sousa, Bárbara Florêncio, Nayllê Rodrigues, advogada e João Victor Falcão. 

Até a última quarta-feira (16) a equipe do futuro governo havia mandado 16 ofícios solicitando dados gerais e específicos sobre a realidade de Pernambuco. O coordenador da equipe de transição do atual governo, o secretário da Casa Civil, José Neto, assegurou que as informações serão repassadas antes do prazo de 15 dias, estabelecido em lei.

“Hoje já começamos a transmitir essas informações (da área fiscal, de pessoal e ambiental), e esse vai ser um processo contínuo. A gente vai agendar algumas reuniões mais específicas”, contou José Neto.

O secretário garantiu que o futuro Governo não precisa se preocupar porque a saúde fiscal do Estado é boa. “O Estado tem uma grande responsabilidade fiscal, as finanças estão organizadas, 

Além dos secretários José Neto e Décio Padilha, o atual governo foi representado na primeira reunião de transição pelo secretário de Plajeamento e Gestão, Alexandre Rebêlo; pela secretária de Administração, Marília Lins, e pela procuradora-geral adjunta, Giovana Andrea Ferreira

A governadora eleita se manifestou no Twitter em relação aos gastos públicos e aos dados da transição.

“Pernambuco vai mudar. Vamos priorizar quem mais precisa. O governo vai chegar primeiro em quem mais sofre com fome, desemprego, violência e saúde pública ruim. Por isso, a equipe de transição está atenta aos gastos públicos que não têm foco nos pernambucanos mais necessitados”, escreveu Raquel Lyra, momentos depois de a vice-governadora eleita e o secretário darem entrevista à imprensa.

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