De virada, Náutico perde para o Vila Nova, nos Aflitos

Jobson, volante do Náutico – Foto: Tiago Caldas/CNC

O Náutico tem atualmente um desempenho de rebaixado. Dentro e fora de casa. Joga um futebol de rebaixado. Com erros dos jogadores, do técnico e da diretoria. A queda à Série C do Campeonato Brasileiro não foi decretada oficialmente, mas pelo que tem sido visto a cada rodada, a salvação dos alvirrubros nas 13 rodadas restantes passa por uma mudança completa. De comportamento tático, técnico e mental. A derrota por 2×1, de virada, para o Vila Nova, nesta sexta (19), nos Aflitos, pela Série B, é a prova de como os pernambucanos estão perdidos na competição. Agora, na lanterna, com 21 pontos.

Antes de a bola rolar, a torcida do Náutico recepcionou os jogadores com a tradicional “Avenida Alvirrubra”, na entrada dos Aflitos. Festa para motivar um time que entrou no estádio tendo o segundo pior aproveitamento como mandante da Série B.

Na apresentação dos jogadores feita pelo locutor do estádio, o nome de Jean Carlos foi o mais festejado. Fora do jogo contra o Guarani, por opção do técnico Elano, o meia voltou à equipe titular. Aos 11, quase marcou um golaço de fora da área.

O gol que abriu o placar nos Aflitos mostrou que, para quem deseja sair da zona de rebaixamento, toda sorte é necessária. Após cruzamento de Anilson, o goleiro Tony não encaixou bem a bola, se chocou com o zagueiro Rafael Donato e a bola entrou.

A zaga do Vila, diga-se, fez mais do que o ataque alvirrubro. Alisson, de peixinho, quase marcou outro gol contra. No Náutico, só quem finalizava com perigo era Jean Carlos. No mais, a equipe viveu de cruzamentos infrutíferos. Os goianos foram superiores no primeiro tempo, pressionaram os pernambucanos e só não empataram na reta final porque o chute de Wagner parou na trave.

O fraco desempenho na primeira etapa, mesmo vencendo temporariamente, fez Elano mexer no time. Sacou Souza e Jonathas Jesus para as entradas de Pedro Vítor e Kieza, respectivamente. Alterações para aumentar a velocidade ofensiva e contar com uma presença de área mais eficaz.

O Vila seguia melhor no jogo. O Náutico só conseguia criar algum lance minimamente bom quando a bola passava nos pés de Jean. O problema é que os companheiros do camisa 10 não estavam ajudando.

Aos 33, o que se desenhava, aconteceu. O Vila Nova armou um contra-ataque rápido. Wagner recebeu pelo meio e finalizou para a defesa de Bruno. No rebote, o meia tocou de cabeça para empatar o confronto.

O pior ocorreu. Aos 45, o gol para sacramentar a derrota do Náutico e transformar a noite alvirrubra em um pesadelo completo. Uma cobrança de lateral para área e Donato, de cabeça, testou no canto de Bruno para decretar o 2×1.

Informações FolhaPE

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