Foto: SERES/Divulgação
A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, por meio da Executiva de Ressocialização (Seres), reabriu a sala de leitura da Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, Agreste de Pernambuco. Após a suspensão das atividades durante a pandemia, o espaço voltou a funcionar, agora, para toda a população carcerária, não apenas destinado às pessoas privadas de liberdade inscritas no remição de pena pela leitura.
Com um acervo de 1.000 obras de temas diversificados – que vão desde autoajuda a esportes – a sala funciona das 8h às 17h para os que queiram ler livros no próprio local ou os levarem para o pavilhão.
O gerente da PJPS, Paulo Paes, explica como funciona. “Todas as obras são catalogadas. O preso escolhe o livro que deseja ler, assina a ficha de locação e é informado sobre a data de devolução limitada a 15 dias. Caso ele não o devolva no prazo correto, o reeducando que trabalha na biblioteca recolhe o material”. Os gestores da escola prisional também utilizam a sala de leitura como recurso pedagógico.
O secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, defende a prática da leitura para toda a população carcerária. “Sou filho de livreiro e sei o que a leitura representa na construção de valores e formação dos cidadãos. No ambiente prisional, a leitura, juntamente com a escola e o trabalho, é fundamental para a reinserção social dessas pessoas que estão pagando pelos seus delitos e um dia vão voltar à sociedade”, destaca Eurico. Todas as 23 unidades prisionais do Estado têm salas de leitura, além das cadeias públicas femininas de Petrolina, Verdejante e Goiana.
Doações: A PJPS recebe doações de livros de literatura e paradidáticos. O material pode ser entregue na PJPS, na avenida Espírito Santo, 36, Vassoural, Caruaru/PE
