Matheus Cunha disputa bola com Otamendi – Foto: Twitter/Argentina
O Brasil já estava classificado, e a Argentina está com o passaporte quase garantido, mas o clássico disputado em San Juan nesta terça-feira (16), em solo argentino, pela 14ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Catar, foi típico de um mata-mata. Sem ninguém dar nada de graça em campo, o duelo entre as duas seleções sul-americanas foi de muita vontade, mas de pouca inspiração. Apesar de ter sido melhor que os donos da casa, o time comandado por Tite ficou no 0x0 e chegou aos 35 pontos na competição continental. Os hermanos seguem na vice-liderança, com 29.
Sem a pressão do resultado positivo, o Brasil entrou em campo com algumas modificações na equipe titular. Sem Neymar, que sentiu a coxa esquerda, coube a Vinícius Júnior tentar as jogadas pelo lado esquerdo ofensivo. Inclusive, foi do atleta do Real Madrid a principal chance brasileira no primeiro tempo. Após roubada de bola, Paquetá achou bom passe para o camisa 20. De frente para Emiliano Martínez, o jogador revelado pelo Flamengo tentou fazer de cobertura e acabou mandando para fora. Os donos da casa só assustaram aos 40, em finalização de De Paul de fora da área.
Apesar das raras boas oportunidades, os 45 minutos iniciais ficaram marcados por um lance feio. Pela direita, Raphinha fez boa jogada até ser desarmado por Otamendi. No entanto, na sequência do lance, o defensor argentino largou o cotovelo na boca do atacante brasileiro, que ficou sangrando. Após conversa com Esteban Ostojich, responsável pelo VAR, o árbitro Andres Cunha optou por não expulsar o hermano.
Na segunda etapa, a tônica do jogo não mudava. A partida seguia pegada, mas com o Brasil chegando com mais frequência no ataque. Na principal delas, Fred aproveitou rebote da cobrança de falta e carimbou o travessão do goleiro rival. Após tabela entre Danilo e Antony, Vinicíus Júnior também teve boa oportunidade, mas chutou fraco sobre Emiliano Martínez.
Informações do Portal FolhaPE
