No reencontro com a torcida, Náutico perde para o CRB

Lances de Náutico 1×3 CRB – Foto: Ed Machado/Folha de Pernambuco

O primeiro jogo com público em Pernambuco desde o início da pandemia da Covid-19, em março do ano passado. O primeiro em que Hélio dos Anjos comandou o Náutico tendo a companhia de alvirrubros na arquibancada, na passagem recente dele pelo clube – a última vez fora há mais de 10 anos. O primeiro “N-Á-U-T-I-C-O” de 2021 sem ser gravado. Tantas novidades, mas a maior delas não ocorreu: a vitória. Mais uma vez, o Timbu decepcionou. Derrotado por 3×1 para o CRB, nesta terça (28), na Arena de Pernambuco, os pernambucanos, que queriam triunfar no dia em que reencontraram os torcedores, deixaram o gramado sob vaias. Algo que, com certeza, não estavam com saudades.

O péssimo primeiro tempo do Náutico teve vários culpados. A torcida elencou alguns deles. Yago, Breno Lorran e Júnior Tavares foram bastante questionados. Porém, foi Hereda quem recebeu as maiores vaias. Errando tudo defensivamente, o lateral-direito vacilou na saída de bola que gerou um contra-ataque mortal do CRB. De pé em pé, a bola chegou até Pablo Dyego, que limpou a marcação para fazer 1×0.

Pouco mais de dez minutos depois, novo contra-ataque do CRB. Breno levou bolas nas costas. Reginaldo cruzou rasteiro. Camutanga, atrasado, e Yago, mal posicionado, deixaram novamente Pablo Dyego livre de marcação. Falha que consagrou o atacante mais uma vez, levando o 2×0 até o intervalo. 

Como poucas coisas estavam mudando para o Náutico, restou mesmo se apegar ao passado. No segundo tempo, Hélio dos Anjos sacou Breno e acionou Álvaro. Aos 12, Jean Carlos cobrou falta e o atacante diminuiu o placar. Detalhe: o último gol do centroavante também fora contra o CRB e, por outra coincidência, em uma estreia do treinador pelo Timbu.

A reação do Náutico parou por aí. Não por uma evolução do CRB, mas sim pelos próprios erros do Timbu. Em cobrança de lateral, o zagueiro Yago tentou cortar a bola e terminou empurrando para o próprio gol. No fim, o reencontro entre torcida e time foi bem longe do que os alvirrubros esperavam. Tão distante quanto o sonho dos alvirrubros de retornarem ao G4.

Informações do Portal FolhaPE

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