Empossado, Bivar fala de reforma do estatuto e austeridade financeira

Milton Bivar, presidente do Sport – Foto: Ed Machado/Folha de Pernambuco

Onze dias após as eleições, na noite desta terça-feira (20), a chapa “Sport de Primeira”, vencedora do pleito, foi empossada oficialmente para dirigir o Sport no biênio 2021/2022. Com duração de pouco menos de uma hora, o evento teve o diretor de futebol, Fred Domingos, como orador, e aconteceu de forma remota, sendo transmitido pelo canal oficial do clube no YouTube. Além do reeleito Milton Bivar, no cargo máximo do Executivo, o grupo que estará à frente do Leão tem Carlos Frederico (vice-presidente), Pedro Lacerda (presidente do Conselho Deliberativo) e Gustavo Oiticica (vice do CD).

Na primeira Assembleia Geral Ordinária comandada pelo novo CD, ficou definido que o Conselho Fiscal do Leão será formado por Honório Valeriano de Oliveira Neto (presidente), Clóvis da Silveira Barros Júnior e Antônio Fernando Miranda (membros titulares) e Valdir de França Falcão, Carlos Alberto Barbosa de Carvalho e Carlos Frederico Domingos Júnior (suplentes).

No discurso mais esperado da noite, Bivar tocou em assuntos de interesse da torcida. Um deles, a possibilidade concreta de aprovação do novo estatuto. “Há a possibilidade de aprovarmos a reforma do estatuto. Está aí, foi feito por boa parte dos conselheiros que estão na mesa. Faltam pequenos detalhes para a aprovação. Será fundamental na nossa caminhada de resgatar o clube”, ressaltou o presidente.

Visando austeridade administrativa, Bivar fez questão de lembrar as dívidas quitadas, e citou os sucessos de Ceará, Fortaleza e Bahia como exemplos, para o Leão voltar a crescer. Equipes nordestinas, hoje, melhores estruturadas financeiramente que o clube da Ilha do Retiro.

“É fundamental a compreensão, da forma que nossa gestão administrou o clube desde 2019. Fomos convocados e uma das coisas que falavam para mim, na época, era que o clube estava quebrado e que precisávamos recuperá-lo. temos exemplos dos nossos co-irmãos Fortaleza, Ceará, Bahia, que não se “embriagaram” na Série A. O Fortaleza é um exemplo, veio da D para a A, botou os pés no chão, e está com um crescimento sustentável. No Sport, foram mais de R$ 400 milhões de reais jogados fora. Como foi feito isso? Acho que esqueceram que o Sport é o maior clube do Nordeste”, desabafou.

Para finalizar, em seu terceiro mandato, o presidente deixou claro que esta deve ser a última vez que ele fica à frente da presidência do Sport. “Eu mesmo não posso me candidatar, talvez seja minha última participação como presidente. Contamos com muita gente para lidar com a responsabilidade de comandar um clube do tamanho do Sport. Os familiares são muito importantes neste quesito, e confesso que deve ser meu último ano como presidente do Sport”, detalhou.

Informações do Portal FolhaPE

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