Treino do Náutico, nesta terça-feira (18), no CT do Fazendão, em Salvador. Foto: Tiago Caldas / CNC
Vindo de três empates consecutivos na Série B do Campeonato Brasileiro, o Náutico está na 16ª colocação do torneio, uma posição acima da zona de rebaixamento. A necessidade de mudança para melhorar o aproveitamento na temporada, principalmente após a chegada do novo técnico, Gilson Kleina, é ponto citado frequentemente pelos alvirrubros. Evolução que passa por dois fatores básicos: defesa e ataque. Nos últimos jogos, o Timbu só apresentou crescimento no primeiro setor. A equipe sofreu apenas um tento nas três partidas mais recentes (0x0 com Operário/PR e Vitória, além do 1×1 com CRB). Isso depois de tomar três gols já na estreia, na derrota por 3×1 para o Avaí/SC.
O problema está na frente. Foram apenas dois gols marcados no mesmo período. Só um deles de um jogador de ataque, Kieza, que fez de pênalti – o camisa 9 sofreu uma lesão na coxa e só deve voltar aos gramados no final do mês que vem. O outro foi marcado pelo zagueiro Camutanga. Erick, Dadá, Salatiel, Thiago e Jean Carlos são alguns dos nomes que ainda não conseguiram balançar as redes.
O lateral-direito Bryan destacou que Kleina está trabalhando com o setor ofensivo para que a média de gols na Série B aumente em breve. “Ele chegou bem motivado, tem bagagem e sem dúvida vai nos ajudar a vencer os jogos, buscando nosso principal objetivo, o acesso à Série A. Tenho certeza que Gilson vai ajeitar o time para sairmos com o resultado positivo”, afirmou, já pensando no duelo do sábado (22), contra o Juventude, nos Aflitos, pela quinta rodada.
Lateral de origem, o jogador briga por posição com Hereda, mas também atuou, ainda sob o comando do ex-técnico alvirrubro, Gilmar Dal Pozzo, no meio-campo. “Todos precisam buscar espaço. É uma luta saudável, mas é preciso ter ambição. Tudo em prol de ajudar o Náutico”, declarou.
Do Portal FolhaPE
