A partir desta quinta-feira (13) até sábado (15), o Museu do Barro de Caruaru vai sediar o projeto Agreste Telúrico, idealizado pelo artista Carlos Mélo, com apoio do Funcultura. A proposta é realizar um ciclo de palestras e performances que possam ampliar as discussões levantadas na primeira Bienal do Barro do Brasil, “Água mole, pedra dura”, realizada em 2014, e também a importância da mostra para a região e suas repercussões.
A ideia é ir além do debate da Bienal do Barro enquanto projeto, se constituindo como um espaço de reflexões sobre as relações do barro, da tradição, da memória, da história com a arte contemporânea, sobre o lugar dos artesãos e sobre o cenário cultural do agreste pernambucano. A intenção é problematizar as questões conceituais e simbólicas levantadas pela Bienal, assim como da região, cuja tradição cultural vem dessa matéria-prima, o barro, que possibilitou a fama de ícones como os mestres Vitalino e Galdino.
A primeira Bienal do Barro foi motivada pelo interesse de levar a arte contemporânea até uma região onde tradição e matéria são os constituintes principais da produção artística.
DATA | ATIVIDADE | HORÁRIO | TEMA E CONVIDADOS |
13/9 | Palestra | 14h – 18h | Tema: Por que uma Bienal? Por que o modelo “Bienal” e como a Bienal do Barro contribui no contexto local, nacional e internacional. Palestrantes: Marcus Lontra (SP) e Raphael Fonseca (RJ). Mediadores: Maria Amélia, Sonia Costa e Abel Carvalho (PE) |
14/9 | Palestra | 14h – 17h | Tema: Agreste/Resgate. O anagrama Agreste/Resgate, suscita questões relativas ao lugar, sua história, memória e tradição. Palestrantes: José Rufino (PB) e Carlos Mélo (PE). Mediadores: Juliana Leitão, Sonia Costa e Abel Carvalho (PE) |
14/9 | Performance | 17h-18h | Carlos Mélo |
15/9 | Palestra | Tema: Por que uma Bienal do Barro? Qual a simbologia da matéria prima do Barro e o quê ela representa como contribuição para a contemporaneidade. Palestrantes: Sonia Costa, Carlos Mélo e Marcelo Cidade (SP). Mediador: Abel Carvalho (PE) + Paulo Carvalho (PE) |