Pernambuco brilhou nas Paralimpíadas Escolares, em São Paulo, e a delegação retornou para casa com um recorde de conquistas. Ao todo, os paratletas do Estado arremataram 53 medalhas na competição, com um número expressivo de ouros. Foram 31 medalhas douradas, 14 de prata e 8 de bronze. Foram 20 pódios a mais que na última edição.
Os pernambucanos desembarcaram em solo paulista para brigar por título em cinco modalidades, e conseguiram medalhar em todas. O atletismo foi o grande destaque, com a conquista de 37 pódios, sendo 25 ouros, 7 pratas e 5 bronzes. Em seguida veio a natação, com 9 medalhas (três de ouro e seis de prata); o parabadminton arrematou um ouro, uma prata e dois bronzes; o tênis de mesa ficou com um ouro e um bronze, e a bocha conquistou um ouro.
Destaque para Júlio Gomes, da natação. Esta foi a segunda participação do paratleta na competição. Em 2019, ele já havia conquistado ouro nos 50m livre e nos 50m costas. Desta vez, Júlio foi além: competindo em cinco provas, o pernambucano arrematou medalha em todas, sendo uma de ouro e quatro de prata.
“Estou muito feliz. Não só pelas medalhas, mas também porque consegui baixar meus tempos em todas as provas que disputei. Comemorei muito ao lado do meu treinador, que é quem está sempre comigo. Tudo isso me deixou muito feliz”, celebrou o nadador, que é aluno da Escola Estadual Argentina Castello Branco, em Olinda. Júlio foi ouro nos 50m livre e prata nos 400m livre, 100m costas, 100m livre e 100m borboleta.
Além das medalhas, os pernambucanos ainda foram responsáveis por quebrar vários recordes. No atletismo, Évelyn Caroline foi ouro recordista nas três provas que disputou (100m rasos, 400m rasos e lançamento de disco), na classe F37. Luiz Henrique, também do atletismo, quebrou recorde nos 400m rasos e nos 100m rasos (classe T38). Na natação, Wagner Leonardo, medalha de ouro nos 100m borboleta, quebrou o recorde da prova na classe S10.