Na raça, Santa bate Operário e sai na frente nas quartas

Foto: Anderson Stevens/Folha de Pernambuco

Seria muito injusto que o Santa Cruz deixasse o estádio do Arruda, neste domingo (19), com um gosto amargo por um possível resultado negativo. Não que o Operário/PR tenha se mostrado um adversário fácil de ser batido. Muito pelo contrário. Mas o clima proposto pelos 49476 mil torcedores que lotaram as arquibancadas tricolores exigia que uma vitória fosse protagonizada. E não houve decepção, ao final desses primeiros 90 minutos de decisão, para os pernambucanos. Com um gol de Vítor, nos derradeiros minutos do primeiro tempo, os corais venceram por 1×0, e jogam pelo empate, às 15h do próximo domingo, para garantirem o acesso à Série B do Campeonato Brasileiro de 2019.

Nos primeiros minutos de jogo foi o Santa Cruz quem deu as cartas no confronto. Para se ter uma ideia, os paranaense finalizaram apenas uma vez no primeiro tempo. Natural. O fato de iniciar essa série de dois decisivos jogos, atuando em casa, exigia dos tricolores uma postura agressiva. E a estratégia coral era simples. A equipe passou os primeiros 45 minutos com uma marcação alta, pressionando a saída de bola do Operário, e apostando nos contra-ataques. Foi assim que as principais oportunidades tricolores acabaram protagonizadas. A pontaria dos atletas do Santa Cruz, no entanto, parecia ser o principal adversário no confronto.

Aos 29 minutos, o torcedor tricolor sentiu pela primeira vez a proximidade do gol. Em uma clara oportunidade, Robinho avançou pelo meio, sem marcação. Ele poderia ter acionado qualquer um dos companheiros que estavam dentro da área. Mas ele resolveu arriscar o chute. A bola saiu fraca e foi para fora. Dez minutos depois, uma cobrança de falta de Arthur Rezende fez, novamente, o grito de gol ficar preso na garganta coral. Acredito, inclusive, que essa vontade acumulada interferiu positivamente nos decibéis do grito, enfim solto, protagonizado aos 45 minutos do primeiro tempo. Em outra cobrança de falta, o lateral Vítor bateu com perfeição e venceu o goleiro Simão. Golaço. 1×0.

A expectativa era de um segundo tempo, então, tranquilo. Mas a pegada tricolor do primeiro tempo, não foi a mesma na segunda etapa de jogo. Pior… O perigo acabou constante, com o Operário pressionando o tricolor a cada minuto. Das oito finalizações dos paranaenses, no segundo tempo, em pelo menos duas o gol do empate parecia inevitável. Quis o destino que Bruno Batata e Robinho desperdiçassem suas chances, na pequena área de Ricardo Ernesto, e o 1×0 acabou confirmado com o apito final do árbitro Wagner do Nascimento Magalhães. Apesar do alívio, pelo momento, repito: não havia outro resultado possível a se esperar, que não fosse uma vitória do Santa Cruz. A torcida tricolor não merecia.

 

Do Portal FolhaPE

 

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