Depois de pleitear à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) um auxílio financeiro junto aos demais participantes da Série C para enfrentar os danos causados pela paralisação do futebol em função da pandemia de covid-19, a cúpula do Santa Cruz acredita em nova ajuda feita pela entidade.
Em abril, a CBF destinou R$ 200 mil, a fundo perdido, a cada uma das 20 equipes da Terceira Divisão. E é partir desse olhar ‘cuidadoso’ com a competição que o presidente do Santa Cruz, Constantino Júnior, em entrevista para o Podcast 45minutos, disse acreditar que a entidade, mais uma vez, vai ‘estender a mão’ para a Série C.
“Entendo o momento de agora, mas meu sentimento é de que a CBF vai estender a mão e ajudar os clubes de Série C. Eu não posso estipular uma data, mas isso vem muito do meu entendimento do presidente Rogério (Caboclo) e do secretário Walter Feldman, porque eles têm visão de futebol e sabem da importância do sistema do futebol não poder parar e da importância da Série C”, declarou Tininho.
Vale ressaltar que o próprio presidente do Santa Cruz, Constantino Júnior, junto aos mandatários de Remo, Fábio Bentes, e Paysandu, Ricardo Gluck Paul, porta-vozes dos demais times que disputam a Terceirona, conseguiram mudar a fórmula de disputa da Série C, em votação no conselho arbitral da CBF. Após oito anos de vigência do mata-mata nas quartas de finais, a competição terá uma nova fase de grupos, sendo disputada por dois quadrangulares.
Ainda sem prazo para retomada do calendário dada a imprevisibilidade da pandemia de covid-19 em todo o país, Tininho ventilou a possibilidade do retorno da Série C em agosto, a depender das condições sanitárias. Uma projeção, inclusive, parecida com o que se discute para as Séries A e B do Campeonato Brasileiro, de acordo com o mandatário coral.
“Visualizo uma situação parecida com as Séries A e B. De uma situação de no mês de agosto se voltar, claro, se tudo der certo e se a gente não tiver uma segunda onda da pandemia. A gente precisa trabalhar em cima de alguma data. Nós estamos muito preocupados e buscando um entendimento para se ter um mínimo de isonomia possível e também obedecer e respeitar as regras de cada estado”, encerrou.
Do Portal Diario de Pernambuco