Os Correios entraram com dissídio coletivo de greve no Tribunal Superior do Trabalho (TST) por não ter havido acordo com as entidades que representam os funcionários, em greve por tempo indeterminado. A partir de agora, o TST vai mediar a negociação.
Os trabalhadores protestam contra a retirada de direitos trabalhistas, a privatização da empresa e ausência de medidas para proteger os empregados da pandemia do novo coronavírus. A greve dos funcionários dos Correios foi iniciada no dia 17 de agosto.
Segundo a empresa, “os vencimentos de todos os empregados seguem resguardados e os trabalhadores continuam tendo acesso, por exemplo, ao benefício auxílio-creche e aos tíquetes refeição e alimentação, em quantidades adequadas aos dias úteis no mês, de acordo com a jornada de cada trabalhador”.
A estatal assegura que estão mantidos também os adicionais para os empregados das áreas de distribuição/coleta, tratamento e atendimento.