Marcada para este domingo (12), a manifestação de oposição ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) começou às 13h, no Recife. Os atos aconteceram em todo o País e foi a primeira vez que manifestantes de alas ideológicas diferentes se uniram para protestar.
Na Capital Pernambucana, a manifestação foi no Marco Zero do Recife e teve como pauta a defesa do Impeachment do Presidente Bolsonaro e da democracia liberal.
No Estado, o ato político é organizado pelo Movimento Livres, em parceria com o MBL, UJL, LOLA e as setoriais de Juventude e Diversidade do partido Cidadania, além de contar com a adesão de diversos setores da sociedade. As frentes estimam um público de 200.300 pessoas no ato.
Segundo avalia o organizador do movimento, Isac Costa, coordenador do MBL em Pernambuco, Bolsonaro cometeu crimes de responsabilidade e foi negacionista no combate à pandemia da Covid-19. Ele afirmou, ainda, que o movimento ficou fortalecido após as manifestações do 7 de Setembro.
“A gente tem inúmeras divergências com a esquerda, mas a gente está no campo democrático, dentro das quatro linhas da constituição. A diferença é que existe um grupo que está jogando fora dessas linhas, então o que a gente quer é o impeachment do presidente da República. A gente vai tirar um presidente antidemocrático e a gente vai voltar à nossa normalidade institucional. O vice assume e a gente continua a vida. E essa é a principal proposta”, disse Isac Costa.
O ato não deve sair do Marco Zero. Como não é permitido carros de som, os manifestantes se revezam ao microfone com um caixa de som e entoam palavras de ordem de críticas à gestão federal. Após as falas, os manifestantes vão distribuir panfletos e conversar com as pessoas sobre o impeachment.