Mais de 1.700 quilômetros separam o estádio Ribeirão, em Tocantinópolis, dos Aflitos, no Recife. Viagem longa feita pelos alvirrubros, que não trará na bagagem de volta a sonhada classificação à segunda fase da Copa do Brasil. Diante do time homônimo da cidade, o Náutico foi derrotado por 1×0, nesta quarta (23), sendo eliminado precocemente no mata-mata nacional e deixando de receber R$ 750 mil de premiação.
Em 2018, Raí, à época no Confiança, marcou um dos gols do time sergipano na derrota do clube por 3×2, para o Náutico. Quatro anos depois, o mesmo atleta reencontrou o Timbu. Adivinha? A lei do ex se fez presente. De falta, o camisa 10 acertou o ângulo de Lucas Perri para balançar as redes.
Assim como nos jogos anteriores, Carpina era um dos mais lúcidos no lado alvirrubro, O meia participou das duas melhores chances do Náutico na primeira etapa. Na primeira, serviu Robinho. Na segunda, ele mesmo finalizou. Em ambas, a bola parou em Jefferson. Já Perri precisou se esticar para evitar o gol de Jheimy – aquele mesmo, ex-Sport.
Um atrás do gol que aumentaria a vantagem. O outro, do que empataria o confronto e daria a classificação. Cada um ao seu modo, Tocantinópolis e Náutico fizeram um jogo de “lá e cá” no segundo tempo. O Timbu tentou aumentar a força pelos lados com Luan e Pedro Vitor nas vagas de Júnior Tavares e Ewandro, mas faltou organização para criar bons lances. Carpina permanecia o mais esforçado em campo. Já Robinho, no posto de centroavante, estava apagado.
Leandro Carvalho e Jean Carlos, nomes que tinham a capacidade técnica para tentar reverter a desvantagem, também não foram capazes de mudar o cenário. Perto do fim, o zagueiro Camutanga ainda foi expulso. O jogo mais importante do Náutico até o momento em 2022 terminou em eliminação.
Informações do Portal FolhaPE