Náutico joga mal, perde para o Floresta e se aproxima da zona de rebaixamento da Série C

Foto: Gabriel França/CNC

A meta do Náutico na Série C do Campeonato Brasileiro é o G8, de olho na vaga no quadrangular que vale vaga na Série B. Jogo após jogo, porém, o clube vai se distanciando do sonho. Quanto mais longe da parte de cima da tabela, consequentemente, mais próximo da zona de rebaixamento. Apenas dois pontos separam o Timbu da lista dos quatro piores. Uma fase ruim que piorou após a derrota desta segunda (17) por 1×0 para o Floresta, nos Aflitos, pela nona rodada. 

Risco de Z4

Os pernambucanos estão em 13º, com oito pontos. O próximo duelo é no dia 24 de junho, contra a Aparecidense, no Aníbal Toledo. Os cearenses saíram da zona de rebaixamento e pularam para a 16ª colocação, com seis pontos. 

Do gol ao ataque, o técnico Bruno Pivetti fez uma série de mudanças no time do Náutico. Ao menos no anúncio da escalação, a torcida parecia ter aprovado as novidades promovidas pelo estreante da noite. Restava provar nos 90 minutos que as escolhas estavam corretas.

Lanterna e com apenas uma vitória na Série C, o Floresta contrariou os prognósticos que imaginavam um time mais fechado e pressionou o Náutico nos primeiros minutos. Lucas Maticoli foi obrigado a trabalhar em chute forte de fora da área. 

Em um cenário assim, é fácil adivinhar o que ia acontecer. Aos 18, Buba aproveitou cobrança de falta na área e cabeceou no ângulo, abrindo o placar nos Aflitos. O Náutico poderia ter alcançado o empate minutos depois, mas Gustavo Maia, de frente ao gol, perdeu chance incrível.

Desorganizado, o Náutico por pouco não foi ao intervalo com um prejuízo maior. Romarinho saiu na cara de Maticoli, driblou o goleiro e só não finalizou porque Arnaldo travou na hora exata. O fim do primeiro tempo veio acompanhado das vaias dos alvirrubros.

O Náutico não esboçava qualquer impressão de que teria condições de se recuperar. Vendo a inércia do time, Pivetti foi obrigado a mexer, sacando Patrick Allan e Kauan para as entradas de Marco Antônio e Kayon.

Tudo ou nada

A entrada do centroavante Bruno Mezenga no lugar do volante Marco Carvalho foi o tudo ou nada para o Náutico acordar no jogo. O Náutico passou a dobrar a presença na área, mas o grande problema era no setor de criação.

Em uma das piores atuações do time no ano, o Náutico saiu derrotado dos Aflitos e agora corre risco de, na próxima rodada, entrar na zona de rebaixamento. 

Informações Portal FolhaPE

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