Náutico bate CRB, encerra sequência negativa, e ganha fôlego contra a degola

Náutico 2×1 CRB, nos Aflitos – Foto: Tiago Caldas/CNC

Um mês e nove dias. Este foi o tempo que o Náutico demorou para voltar a vencer na Série B do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, havia vencido o Novorizontino, por 3×1, nos Aflitos. De lá para cá, o Timbu tinha entrado em campo outras seis vezes e saído derrotado de campo nas seis oportunidades. Na noite desta quarta-feira (10), com casa cheia, encerrou o jejum diante do CRB, em confronto válido pela 23ª rodada, com um placar de 2×1, e respirou na luta contra o Z-4. Foi o primeiro triunfo do técnico Elano no comando do clube pernambucano. No sábado, o Alvirrubro visita o Guarani, em Campinas, em duelo direto da parte inferior da tabela.

Sem Jean Carlos, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o Náutico entrou em campo com uma formação diferente. O time voltou a atuar com três zagueiros, entre eles o estreante Maurício. Já na lateral direita, Anilson também debutou com o manto alvirrubro. Já no lugar do camisa 10, coube a Richard Franco, recuperado de lesão, ser acionado entre os titulares.

Com a bola rolando, o jogo era burocrático até os 30 minutos da etapa inicial. Poucas chances claras para ambos os lados, mas com o Náutico marcando presença mais vezes no setor ofensivo. Aos 37 jogados, o Timbu acabou sendo premiado. Após cobrança de escanteio, a defesa regatiana afastou parcialmente e a bola sobrou para Maurício encher o pé e acertar o ângulo esquerdo de Diogo Silva para abrir o marcador. Quatro minutos mais tarde, em boa descida, Jobson tocou para Franco, que devolveu para o volante, livre, ampliar.

Na etapa complementar, o Náutico voltou do intervalo com a proposta de segurar a partida, e só incomodava em chutes de Souza de fora da área. No entanto, aos 14, viu a zaga dormir no ponto, após desvio de Anselmo Ramon, e Gabriel Mendonça descontar para os visitantes na saída de Perri. O tento deu ânimo aos visitantes, que viram qualquer chance de reação ir por água abaixo depois da expulsão de Anselmo Ramon, aos 23 minutos. Com a superioridade numérica, a equipe da Rosa e Silva controlou bem as ações do jogo até o apito final de Rafael Traci.

Informações FolhaPE

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