Governo de Pernambuco envia projeto de lei para reduzir ICMS do etanol

Etanol – Foto: Arthur de Souza/Folha de Pernambuco

O Governo do Estado enviou para apreciação da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), em caráter de urgência, um projeto de lei que visa à redução da alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do etanol de 18% para 15,52%. A mudança proposta na Lei nº 17.898, de 15 de julho deste ano, é aplicável às operações realizadas internamente ou por meio de importação do exterior.

O documento enviado à Alepe, diz que a alteração proposta consiste em atender à determinação de manutenção do diferencial dos biocombustíveis no mercado, prevista em Emenda Constitucional, para estabelecer condições iguais as impostas para gasolina.

O Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Pernambuco (Sindaçúcar/PE), por meio de seu Presidente, Renato Cunha, conta que a decisão tomada é acertada, já que existe também previsão  constitucional para que haja   menores  cargas fiscais para o etanol limpo de cana do que aquelas praticadas  para a gasolina.

“Essa medida do governo de Pernambuco preserva e amplia os postos de trabalho, que são gerados pela Indústria da cana e está alinhada com a PEC 15 e com a emenda constitucional 123, que recentemente foram aprovadas  no Congresso Nacional e  assim dentro das normas do Confaz e Comsefaz para assegurar a competitividade do etanol limpo e gerador de empregos. Não faz sentido que o etanol tenha uma carga fiscal maior do que a da gasolina, já que é um combustível renovável e que promove externalidades ambientais muito positivas ,declarou .

Segundo ele, com a aprovação, o combustível poderá voltar a vender de forma mais efetiva. “O Governo do Estado  preserva  o que está previsto na constituição, atuando em favor da manutenção de empregos, de renda e geração de combustíveis que melhoram o meio ambiente.“É importante o uso do etanol pois as energias limpas devem ser incentivadas através de uma paridade tributária entre combustíveis limpos e fósseis, afirmou Renato Cunha.

Informações FolhaPE

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