Câmara de Vereadores de Caruaru debate segurança durante audiência pública

Foto: Edvaldo Magalhães/Rádio Liberdade

Em audiência pública nesta quarta-feira (08), na Câmara Municipal de Caruaru, vereadores, profissionais da segurança e a população discutiram questões relacionadas à segurança pública do município. O vereador Cabo Cardoso (PP) foi o propositor da audiência. Estiveram presentes, a parlamentar Perpétua Dantas (PSDB), os vereadores Jorge Quintino (PTB),  Fagner Fernandes (PDT) e o presidente da Casa Bruno Lambreta (PSDB). 

Ouça reportagem de Edvaldo Magalhães – Rádio Liberdade

Cardoso destacou a importância do debate sobre segurança e pediu mais atenção do Governo do Estado e do Poder Executivo. “Segurança não é apenas dever do estado”.  Perpétua e o Cabo falaram sobre a necessidade da abertura de um concurso público, para que a guarda municipal possa trabalhar com a quantidade de efetivo devida. Além disso, os edils ressaltaram a falta de equipamentos de trabalho. “A guarda municipal, as polícias civil e militar estão defasadas. É preciso reconhecer que a segurança pública está em crise”, finalizou a vereadora. 

O inspetor da Guarda Municipal de Caruaru, Pedro Caetano falou sobre a dificuldade que os guardas têm enfrentado com a falta de equipamentos de segurança, viaturas e instalações em situação precária. De acordo com ele, boa parte dos veículos da guarda estão quebrados, quando necessitam ir a locais de difícil acesso e não possuem viaturas adequadas. Caetano também disse que é preciso armar os guardas municipais, pois eles possuem o mesmo treinamento que a Polícia Militar, o que qualifica os profissionais a portarem armas de fogo. “Em situação de confronto com criminosos armados, como esses profissionais vão se defender?”, questionou o inspetor. 

O secretário executivo de segurança pública do Consórcio Internacional de Segurança Pública de Pernambuco (CONSEG/PE), Alex Monteiro, enfatizou que é preciso dar autonomia às guardas municipais e condições dignas para que possam trabalhar. “Esses profissionais precisam de condições mínimas de trabalho, não se vê uma ação maciça do município”.

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