‘A rede de saúde do Estado está preparada para receber a vacina da Covid-19’, garante André Longo

Em coletiva nesta quinta-feira (10), o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, informou que o Estado conta com uma quantidade de seringas e materiais necessários para iniciar o processo de vacinação da Covid-19.

Mesmo sem data definida para a distribuição de vacinas pelo Governo Federal, Pernambuco já conta com um plano de distribuição das vacinas em andamento desde o mês de setembro segundo o secretário. 

“Por determinação do governador Paulo Câmara, iniciamos em setembro o processo de praparação para vacinação contra a Covid-19. Já contamos com mais de 1,7 milhão de seringas em estoque e temos também já uma compra com outro 1,8 milhão, já finalizada, com entrega prevista para os próximos dias. Um outro processo com 7 milhões de unidades está em andamento com previsão de encerramento até o final de janeiro”, informou Longo. 

O secretário de Saúde afirmou que a vacinação é um direito que deve ser garantido para toda a população. “Que não se destaque poder econômico, poder tecnologico, mas, sim, a vulnerabilidade das populações que precisam da sua vacinação garantida”, salientou. 

De acordo com o secretário, Pernambuco está com a rede estruturada suficientemente para que, quando as vacinas chegarem ao Estado, elas sejam distribuídas para todas as cidades pernambucanas em, no máximo, quatro dias. 

“Pernambuco hoje, independente do esforço do Governo Federal, que se comprometeu a entregar também seringas e agulhas, já pode, já tem em seus estoques, capacidade de iniciar um processo vacinal caso houvesse disponibilidade de vacinas ainda este mês, o que é, de fato, bastante difícil, pelas negociações que temos visto em curso em nosso País”, afirmou. 

Longo informou que, de acordo com Eduardo Pazuello, ministro da Saúde do Brasil, os brasileiros serão imunizados dentro do Programa Nacional de Imunizações (PNI), “que é o maior programa de vacinação universal do mundo e orgulho do povo brasileiro!. 

Sobre qual vacina poderia ser aprovada para distribuição nacional, o secretário estadual falou que a liberação de um imunizante no Brasil depende da Anvisa. “Precisamos que fique muito claro que quem concede a permissão para aprovação das vacinas, independente de qualquer acordo prévio, é a Anvisa”.

O gestor comentou ainda que é desejável que o País adquira diversas matrizes das vacinas, até por conta do tipo de armazenamento para cada imunizante. “Se diz, e é desejável, que o País adquira várias matrizes de vacina. As vacinas que forem surgindo e houver disponibilidade para o Brasil, é importante pegar várias”, defendeu. 

Informações do Portal FolhaPE

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