Por dívida com ex-porteiro, sede do Náutico pode ir a leilão

Preocupado em evitar que a garagem do departamento de remo seja leiloada, por conta de uma dívida antiga com o técnico Givanildo Oliveira, de pouco mais de R$ 500 mil, o Náutico ganhou mais um problema judicial nesta semana. A sede do clube pode ir a leilão, no dia 13 de julho, às 9h, na modalidade online, para sanar um débito com Edilson Lourenço da Silva, ex-porteiro do Timbu, que trabalhou entre os anos de 2004 a 2016. O valor da execução, autorizada na 4ª Vara do Trabalho do Recife, é de R$ 60.641,81. Essa é apenas uma parte das quase 400 ações trabalhistas acumuladas pelos pernambucanos, gerando uma dívida de aproximadamente R$ 50 milhões.

Assim como nos demais casos anteriores envolvendo o risco de leilão da sede, o Náutico já acionou seu departamento jurídico para evitar a perda do patrimônio. “Ainda não entramos em contato com ele (Edilson), mas estamos com a mesma estratégia de antes, montando uma engenharia financeira para mandar a proposta. Como o valor é mais baixo que o de Givanildo, nós sabemos que a chance de fazer um acordo é maior. Tentaremos suspender o leilão. Nesse processo, é exagero um débito de R$ 60 mil provocar o leilão da sede. Pedimos que fosse feita uma avaliação do terreno e recebemos o laudo informando que o nosso espaço vale R$ 215 milhões. Hoje, nós temos duas possibilidades: podemos propor um acordo (diminuindo o pagamento) ou parcelar o processo, quitando 30% no ato e o restante em parcelas”, afirmou o vice-presidente jurídico do clube, Bruno Becker.

As dívidas com Edilson e Givanildo são parte de uma longa lista de débitos que o Náutico acumulou de gestões passadas. “Só envolvendo a garagem do remo, nós temos 17 causas. Da sede dos Aflitos, são 26. Umas custando menos, como a do porteiro, e outras envolvendo mais de R$ 3 milhões. No geral, no último levantamento que fizemos, considerando não somente as que geraram penhoras, o Náutico tem 398 ações trabalhistas no Brasil todo. Mas esse número pode aumentar ou diminuir a cada dia. Não dá para cravar um valor exato do débito porque, em alguns casos, a pessoa pede uma quantia maior do que o juiz considera justo, por exemplo. A gente estima, porém, que seja na ordem dos R$ 50 milhões”, revelou.

Remo

A garagem do remo, localizada no bairro de Santo Amaro, no Recife, pode ir a leilão no dia 20 de julho. A 5ª Vara do Trabalho cobra o pagamento de R$ 517 mil ao clube referente à dívidas com técnico Givanildo Oliveira. O clube também tenta um acordo para evitar a perda do patrimônio, avaliado em mais de R$ 3 milhões. 

Do Portal FolhaPE

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