Policiais são presos no Rio de Janeiro suspeitos do assassinato de Marielle

Foto: Reprodução

Dois policiais militares foram presos no início da manhã desta terça-feira (12), no Rio de Janeiro, acusados de participação na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista, Anderson Gomes. O PM reformado Ronnie Lessa é apontado como o responsável por efetuar os disparos que mataram a parlamentar e seu motorista. Ronnie foi preso em casa, em um condomínio na Barra da Tijuca, onde o presidente Jair Bolsonaro também tem uma casa.

O ex-PM Elcio Vieira de Queiroz é outro preso na operação desta terça. Segundo as investigações, ele era o motorista do Cobalt utilizado para a execução. Elcio foi policial militar, mas acabou expulso da corporação.

A operação desta terça é realizada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), e pela Polícia Civil.

Para os promotores do GAECO/MPRJ, a empreitada criminosa foi meticulosamente planejada durante os três meses que antecederam o atentado. Além das prisões, a operação realiza mandados de busca e apreensão nos endereços dos denunciados para apreender documentos, telefones celulares, notebooks, computadores, armas, acessórios, munições e outros objetos.

Junto com os pedidos de prisão e de busca e apreensão, o Ministério Público pediu a suspensão da remuneração e do porte de arma de fogo de Lessa. Também foi requerida a indenização por danos morais aos familiares das vítimas e a fixação de pensão em favor do filho menor de Anderson até completar 24 anos de idade.

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