O governo de Jair Bolsonaro poderá extinguir o abono salarial PIS e rever a política de reajuste do salário mínimo, para reequilibrar as contas depois da aprovação da reforma da Previdência. A informação consta em documento do Ministério da Fazenda, com o balanço da atual gestão e recomendações para o próximo governo.
O Ministério da Fazenda recomendou a extinção do PIS por entender que não atende à população em extrema pobreza, mas apenas empregados com carteira assinada.
Previsto para consumir de 19 bilhões e 200 milhões de reais no próximo ano, o abono é pago ao trabalhador que recebe até dois salários mínimos com carteira assinada, desde que tenha trabalhado pelo menos 30 dias no ano-base de apuração e tenha carteira de trabalho há pelo menos cinco anos.