Está valendo há pouco mais de um ano a obrigatoriedade do exame toxicológico para motoristas das categorias C D e E, e algumas mudanças já podem ser percebidas. Uma redução de 26% no número de acidentes envolvendo caminhões e ônibus nas rodovias federais já foi registrada. Além disso, desde o dia 15 do mês de setembro, as empresas de transporte tem que informar ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) sobre a realização do exame de motoristas admitidos e demitidos, a fim de proteger os trabalhadores de sobrecargas de trabalho.
Mais de 10 mil condutores profissionais realizaram o exame entre março e dezembro de 2016 em todo o Brasil. No mesmo período, o balanço da Polícia Rodoviária Federal, aponta que caiu de 30 mil para 22 mil o número de acidentes envolvendo caminhões nas estradas federais, ou seja, 26% de redução como já foi citado à cima na matéria.
O exame detecta o consumo de drogas consumidas nos últimos três meses e é feito quando o motorista vai renovar ou tirar a carteira. Para o procedimento é retirada uma amostra do pelo do braço ou uma mecha de cabelo e em alguns casos pela raspagem da unha que pode ser realizado em laboratórios de análises clínicas. A queratina propicia uma melhor detecção, pois quando a droga é consumida ela vai para a corrente sanguínea e acaba por nutrir os bulbos capilares. O resultado leva em média quatro a oito dias para ser entregue.
