O presidente Michel Temer admitiu, pela primeira vez, que pode alterar alguns pontos da reforma da Previdência Social que tramita no Congresso Nacional. No entanto, ele alertou que o texto é essencial para que o INSS não entre em colapso.
A declaração de Temer foi feita para uma plateia de empresários e servidores no dia em que os sindicatos realizam protestos e greves contra as reformas da Previdência e Trabalhista em mais de 20 capitais e no Distrito Federal.
Além de estabelecer um mínimo de 65 anos de idade e 25 anos de contribuição, a proposta prevê desvincular as pensões do salário mínimo. Os movimentos sociais alertaram que a reforma da Previdência ignora a histórica desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho.