O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou nesta terça-feira (14) ao Supremo Tribunal Federal (STF) 83 pedidos de inquérito. O objetivo é investigar parlamentares e ministros citados nas delações de executivos da construtora Odebrecht.
Os casos serão avaliados pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF. Ao todo, 77 ex-executivos da empreiteira fecharam acordo de delação premiada.
Pelo menos cinco ministros do governo Michel Temer estão na lista de pedidos de inquéritos de Janot. São eles: Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), Bruno Araújo (Cidades), Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia e Comunicações) e Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores).
Integram a relação ainda os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), além dos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR), Edison Lobão (PMDB-MA), José Serra (PSDB-SP) e Aécio Neves (PSDB-MG).
A assessoria do ministro das Cidades, Bruno Araújo, divulgou nota sobre o nome dele na lista do procurador Rodrigo Janot.
Nota Oficial
De acordo com a legislação eleitoral, solicitei doações para diversas empresas, inclusive a Odebrecht, como já foi anteriormente noticiado. O sistema democrático vigente estabelecia a participação de instituições privadas por meio de doações. Mantive uma relação institucional com todas essas empresas.
Assessoria de Comunicação
Ministério das Cidades