Presidente Temer diz que não quer paternidade da transposição do Rio São Francisco

O presidente Michel Temer foi alvo de um protesto de estudantes momentos antes do discurso para inaugurar parte da Transposição do rio São Francisco, na Paraíba, nesta sexta-feira (10). A cidade de Monteiro é a primeira a ser atendida.

Temer afirmou que não quer a paternidade das obras de transposição. Defendeu que a paternidade do projeto é coletiva. “Se pudermos falar em paternidade, ela é do povo brasileiro, pois a obra foi feita com dinheiro público que vem de impostos pagos por todos”, disse o presidente.

Foto: Beto Barata/PR

O governo Temer argumenta que a obra estava parada ao final do governo Dilma Rousseff e que a conclusão do trecho leste só foi possível porque a atual gestão, ao assumir, priorizou o projeto.

A construção começou no segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2007, com o objetivo de abastecer cidades do Nordeste que sofrem com a seca. A previsão inicial era que todo o projeto fosse concluído em 2012, ao custo de 4 bilhões e meio de reais. Cinco anos depois do primeiro prazo, os valores já passaram dos 8 bilhões de reais.

Serão beneficiados mais de 60 mil moradores da cidade de Monteiro e também de Sertânia, no Sertão de Pernambuco.

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