Foto: Reprodução/NBR
O presidente Michel Temer disse, em pronunciamento neste sábado (20), no Palácio do Planalto, que recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender o inquérito aberto contra ele por corrupção, obstrução de Justiça e formação de organização criminosa. Ele alegou que a gravação da conversa entre ele e o empresário Joesley Batista, do frigorífico JBS, foi manipulada e teve mais de 50 edições.
Temer também chamou o empresário de fanfarrão e disse que não acreditou nas afirmações de que Joesley havia cooptado juízes e promotores. A estratégia do presidente é contestar a legalidade do material e apontar falhas no áudio. Para o peemedebista, a ação teve objetivos subterrâneos, o que levou muitas pessoas ao engano e trouxe grave crise ao Brasil.
A Procuradoria-Geral da República alega que Temer concordou com a iniciativa do empresário de comprar o silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha. O dono da JBS também confirmou pagamentos milionários de propina a pedido de Temer entre 2010 e 2017 para garantir vantagens indevidas.
Temer faz novo pronunciamento
