No Recife, Grito dos Excluídos ocupa Praça do Derby

Foto: Brenda Alcântara/Folha de Pernambuco

Enquanto o desfile da Independência acontece na Zona Sul do Recife, na área central o tom é de protesto. Manifestantes ocuparam a Praça do Derby desde as 9h desta quinta-feira (7) para pedir direitos e democracia. É a 23ª edição do Grito dos Excluídos, que espera reunir mais de 50 mil pessoas.

Por volta das 11h, o grupo saiu em caminhada em direção à avenida Conde da Boa Vista. Estão representados no local movimentos como a Marcha das Mulheres e o Movimento Sem Terra (MST), além de pessoas ligadas ao Sindicato dos Bancários, representes da Chesf e do Sinpol. Cerca de 35 entidades compõem a organização do evento.

Carlos veras, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) reforça a importância desse movimento para dar voz aos excluídos das políticas públicas “que estão sendo atingidos pelo governo ilegítimo” e criticou a privatização da Chesf. “É o mesmo que privatizar o rio São Francisco”, alegou.

Igreja
“O Papa Francisco disse que a prática da politica é uma das mais sublimes da caridade cristã porque luta pelo bem comum”, disse o frei Aloísio Fragoso, em nome da Igreja Católica. Ele explica que, do ponto de vista cristão, é como o próprio nome do movimento, em prol de todos os excluídos.

A manifestação acontece em quase todas as capitais brasileiras. No Recife, deve encerrar na Praça da Independência. Minitrios e carro de som de apoio acompanham o ato.

Do Portal FolhaPE

 

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