Na pauta dos trabalhadores, a revisão do reajuste salarial de 0,8% (a proposta da categoria era de reposição salarial pela inflação, de 3,49%, percentual que se estende aos benefícios, a exemplo do tíquete alimentação, além da manutenção dos nossos pais no plano de saúde), a remoção de pais e mães do plano de saúde como dependentes, melhores condições de trabalho e outros benefícios. Além disso, a categoria é contra a privatização da estatal, que foi incluída no plano de privatizações do governo.
Na assembleia, os trabalhadores aprovaram os seguintes pontos: suspensão da greve da categoria em todo o País, manutenção do estado de greve até o julgamento do Dissidio Coletivo ou assinatura de Acordo Coletivo de Trabalho; a prorrogação do Acordo Coletivo de Trabalho atual até o dia 02 de outubro de 2019; a intensificação dos atos, panfletagens e mobilizações nas bases para manter e reforçar a mobilização e a instalação, em caráter emergencial, em Brasília/DF, do Comitê contra a venda dos Correios, para desenvolver trabalhos junto ao Congresso Nacional e autoridades públicas.
“A gente acatou o informe das federações nacionais e devemos estar retornando a partir das 22h desta terça”, informou o secretário do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos em Pernambuco – SINTECT/PE.
De acordo com os Correios, o fim da paralisação “foi a condição para que a empresa aceitasse a proposta do Tribunal Superior do Trabalho de manter as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2019 até o dia 2 de outubro”.
A empresa revelou, ainda, que desde o início da paralisação, há uma semana, “para que nenhum consumidor se sentisse lesado com o movimento paredista dos trabalhadores, colocou em prática seu Plano de Continuidade de Negócios. Neste sentido, medidas como o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação, remanejamento de veículos e a realização de mutirões estão sendo adotadas”.
Do Portal FolhaPE