Deputados apuram situação das barragens em Pernambuco

Barragem de Jucazinho, no município de Surubim, no Agreste

Deputados integrantes da Comissão Especial que trata da situação das barragens em Pernambuco se reuniram, nesta segunda-feira (18), com representantes dos órgãos responsáveis pela estruturas no Estado. Os parlamentares demonstraram preocupação com os riscos de rompimento e os danos que podem ser causados à população.

Técnicos da Compesa explicaram que das 62 barragens que estão sob responsabilidade da empresa, 25 são classificadas como de “alto risco”. A classificação não significa que existe perigo imediato de rompimento, mas se refere à alta intensidade de danos se houver algum desastre. Trata-se de barragens muito robustas e que pelas características físicas, poderiam ocasionar muitos prejuízos em caso de rompimento.

O gerente de Planejamento Operacional da Compesa, Hudson Pedrosa, explicou que a Companhia faz um monitoramento constante das estruturas. Até o momento, 15 barragens foram inspecionadas, mas não foi encontrado nenhum tipo de risco.

Já o Departamento Nacional de Obras contra a Seca (DNOCS) está responsável pela vistoria de 39 barragens em Pernambuco. O coordenador estadual, Marcos Rueda, relatou a falta de recursos e de pessoal qualificado para atuar nas inspeções.

Sobre a situação de Jucazinho, em Surubim, Agreste pernambucano, Rueda informou que as obras emergenciais necessárias para evitar riscos de rompimento devem ser concluídas até o mês de novembro. Por enquanto, não há perigo porque a barragem opera com apenas 2,7% da capacidade. Ele também ressaltou que já está sendo implementado o Plano de Ação Emergencial na região, que define as ações e alertas em caso de eventuais problemas.

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) também enviou representantes ao debate.

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