Barragem de Jucazinho atinge volume morto e Compesa instala novos equipamentos

Foto: Compesa/Arquivo

A operação do Sistema Jucazinho foi suspensa neste sábado (12) pela Compesa para possibilitar a instalação de equipamentos que permitam captar o volume de água ainda existente na barragem, localizada em Surubim, Agreste de Pernambuco, que atingiu o seu volume morto.  A medida é consequência da falta de chuvas na Bacia do Rio Capibaribe, no último inverno.

A Barragem de Jucazinho é responsável pelo abastecimento de água de 15 cidades do Agreste. Com paralisação, 11 cidades da região tiveram o abastecimento suspenso. São elas: Riacho das Almas, Cumaru, Passira, Salgadinho, Casinhas, Surubim, Vertente do Lério, Santa Maria do Cambucá, Frei Miguelinho, Vertentes e Toritama. As três cidades restantes estão sendo atendidas por outro sistema.

Quando um manancial chega no estágio de volume morto não há mais como bombear água e direcioná-la para a estação de tratamento. Por isso, para aproveitar a água que se encontra abaixo do nível ideal de bombeamento, é necessário instalar uma captação flutuante.

Os serviços para instalação do equipamento já foram iniciados e como o trabalho é minucioso ainda não é possível determinar o prazo para conclusão das atividades e retorno do abastecimento para as cidades afetadas. Os técnicos da Compesa estimam que a ação seja concluída nos próximos dias.

A Companhia pede a compreensão dos moradores das cidades atendidas pelo Sistema Jucazinho, lembrando que os invernos dos últimos anos não foram satisfatórios, e que a pouca água existente na barragem é consequência do oitavo ano consecutivo de seca que passa o Agreste pernambucano. O calendário de distribuição de água será ajustado e divulgado, assim que o sistema voltar a operar.

A barragem de Jucazinho tem capacidade de armazenamento de 204 milhões de metros cúbicos de água. No entanto, no inverno de 2019 não acumulou água e a Compesa está utilizando o que foi acumulado no inverno do ano passado. O volume atual é de apenas 3,8 milhões de metros cúbicos, o suficiente, segundo a Compesa, por apenas cinco meses.

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